Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi invadida e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos:

“Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!”.

Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial Fritz com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove.

Fritz perguntou: “Quem é o senhor?”. Calmamente Padre Kolbe responde: “Sou um Polaco sacerdote católico”. Quatro milhões de prisioneiros passaram por lá, essa foi a primeira vez que Fritz chamava um prisioneiro de senhor, eram sempre chamados de porcos, bestas e outros nomes terríveis. Padre Kolbe disse simplesmente: “Porque ele tem mulher e filhos”. Ele salvava o valor do sacramento matrimonial e a paternidade.

Sem roupa e sem comida ele não se rendeu, e depois de 10 dias, ainda estava vivo. Os soldados, surpresos, decidiram aplicar uma injeção letal e, assim, matá-lo de vez.
O frei escolheu o braço esquerdo mas no mesmo instante ergueu o braço direito. O soldado então disse: “Abaixa essa mão!”
E Maximiliano respondeu: “Enquanto você me mata, eu absolvo seus pecados”.

Eis a beleza do ministério sacerdotal: o perdão sempre, ainda que doa!

Deixe um comentário

Tendência