São João Evangelista foi um dos doze apóstolos de Jesus e também o autor do quarto evangelho do Novo Testamento da Bíblia. Segundo a tradição cristã, ele teria morrido de forma violenta, mas não há consenso sobre a natureza de seu martírio.
De acordo com algumas tradições, teria sido condenado a beber veneno pelos romanos, mas teria sobrevivido milagrosamente. Em outra versão, ele teria sido colocado em um caldeirão de óleo quente, mas também teria sobrevivido milagrosamente.
A versão mais aceita, no entanto, é a de que São João teria sido exilado na ilha de Patmos, onde teria recebido a revelação do Apocalipse. Ele teria retornado a Éfeso após seu exílio, onde teria morrido em paz em uma idade avançada.
Independentemente de como tenha sido o seu martírio, São João Evangelista é venerado como um dos principais santos da Igreja Católica e é considerado um dos pilares da fé cristã. Seu evangelho é amplamente lido e estudado pelos cristãos em todo o mundo.
De acordo com a tradição cristã, o martírio de Santa Lúcia ocorreu no século IV, durante o reinado do Imperador Diocleciano. Lúcia era uma jovem cristã que havia feito um voto de castidade e se dedicado à vida religiosa.
No entanto, o governador romano da região onde Lúcia vivia estava perseguindo os cristãos e ordenou que ela renunciasse à sua fé. Lúcia se recusou e, por isso, foi presa e torturada. Os registros históricos indicam que ela foi martirizada em Siracusa, na Sicília, em 304 d.C.
Existem várias versões da história do martírio de Santa Lúcia, mas a mais comum relata que ela foi condenada a ser levada a um bordel para ser prostituída. No entanto, quando os soldados tentaram arrastá-la, ela ficou tão pesada que não pôde ser movida. Em outra versão, Lúcia teria arrancado os próprios olhos para preservar sua castidade e sua beleza.
A tradição cristã considera Santa Lúcia uma mártir por sua fidelidade à sua fé e sua devoção a Deus. Ela é frequentemente retratada carregando uma bandeja com seus olhos sobre ela, ou segurando uma palma como símbolo de seu martírio. A festa de Santa Lúcia é celebrada no dia 13 de dezembro em muitos países, marcando o início do período de Natal
Santa Cecília era uma jovem romana que viveu no século III d.C. e que se converteu ao cristianismo. Ela era conhecida por sua beleza e talento musical, e é considerada a padroeira dos músicos.
Segundo a tradição, Cecília foi condenada à morte por se recusar a renunciar sua fé cristã e adorar os deuses romanos. Ela foi submetida a várias formas de tortura, incluindo o uso de ferro quente, mas sobreviveu a todas elas. Finalmente, ela foi condenada a ser decapitada.
A história diz que, mesmo enquanto aguardava sua execução, Cecília continuou a pregar e converter pessoas ao cristianismo. Na hora da execução, ela teria cantado um hino de louvor a Deus, e sua coragem e devoção teriam inspirado muitos a seguir o cristianismo.
Santa Justina nasceu em Nablus, na Samaria (atual Palestina), e foi criada como pagã. No entanto, ela converteu-se ao cristianismo após uma visão de um anjo e tornou-se uma defensora ativa da fé cristã.
Acredita-se que Santa Justina tenha sido martirizada sob o reinado do imperador romano Marco Aurélio, por volta do ano 165 d.C. Segundo relatos, ela teria se recusado a participar de um ritual pagão e foi presa, juntamente com seus companheiros cristãos.
Durante seu julgamento, Santa Justina foi instada a renunciar à sua fé, mas ela se recusou, afirmando que não havia outro Deus além do Deus cristão. Por causa de sua recusa em renunciar, Santa Justina e seus companheiros foram torturados e, finalmente, decapitados.

São Paulo dedicou sua vida à propagação do cristianismo, viajando por toda a região do Mediterrâneo e fundando várias igrejas. No entanto, seu trabalho o colocou em conflito com as autoridades romanas, que consideravam a nova religião uma ameaça.
De acordo com a tradição cristã, São Paulo foi preso em Jerusalém e enviado a Roma para ser julgado pelo imperador Nero. Ele foi acusado de crimes contra o Estado e de pregar uma religião ilegal. São Paulo teria sido condenado à morte por decapitação e executado por volta do ano 67 d.C.
Santa Felícia, também conhecida como Santa Felicidade, foi uma mártir cristã que viveu no século II, na cidade de Roma. Segundo a tradição cristã, ela era casada e tinha sete filhos, que também se converteram ao cristianismo.
Em 163 d.C., durante o reinado do imperador Marco Aurélio, as autoridades romanas começaram uma perseguição aos cristãos, e Santa Felícia e seus filhos foram presos por se recusarem a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos.
De acordo com as lendas, os filhos de Santa Felícia foram torturados brutalmente na frente dela, na tentativa de fazê-los renunciar à sua fé. No entanto, todos os sete filhos se recusaram a negar a Cristo e foram martirizados.
Os filhos de Santa Felícia foram mortos de diversas maneiras: Januário foi espancado até a morte, Félix e Felicíssimo foram decapitados, Filipe foi crucificado, Silano foi espancado até a morte com clubes, Alexandre foi esfolado vivo e Vitório foi afogado.
Finalmente, Santa Felícia também foi executada, provavelmente por decapitação. Acredita-se que ela tenha sido enterrada em Roma, na igreja dedicada a ela e a seus filhos.

Nascido na Galiza, tinha 13 anos quando foi entregue como refém aos infiéis (mouros). O emir Abderramão III, torpemente atraído pelo aspecto daquele menino, procurou seduzi-lo.
Todavia, São Pelágio, indignado, respondeu: “Afasta-te, cão! Pensas por acaso que sou um dos teus efeminados lacaios?”
Após ter confrontado aquele senhor detentor da imoralidade, o mártir foi cortado em pedaços tendo os braços e os pés arrancados, e, por fim, decapitado e lançado a um rio.”
Recomendação de leitura: Vida dos Santos de Alban Butler










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