1 – “As cruzadas foram uma iniciativa cristã motivada por uma intolerância aos povos muçulmanos”

Falso. A primeira cruzada teve como motivação um pedido de socorro do imperador Aleixo I que temia a ameaça dos turcos seljúcidas. Aleixo, então, pede ajuda da única pessoa com autoridade para organizar e recrutar uma operação de resgate destas proporções, o Papa.

2 – “A igreja incentivou as cruzadas prometendo um lugar no céu”

Falso. Nas palavras do próprio papa Urbano II (o que convocou a primeira cruzada): “Quem fizer a viagem para libertar a igreja de Deus em Jerusálem unicamente por devoção, e não para obter glória e dinheiro, poderá substituir toda penitência dos pecados pela viagem”.

Todo católico sabe quem não ter pecados não basta. Para ir ao céu é preciso ser santo. A participação nas cruzadas servia somente como penitência para redimir os pecados confessados.

Além disso, a igreja sequer reconhece os cruzados como Mártires. A exemplo do que aconteceu com o irmão de São Luís IX, que morreu em uma batalha e o pedido do Rei Luís para que a igreja reconhecesse seu irmão como mártir não foi atendido pelo papa. Pois, um mártir é uma pessoa que morreu por não ter abdicado a fé, e os cavaleiros templários não se enquadram coletivamente nessa definição. Cada caso precisa ser analisado individualmente.


Para saber mais consulte o livro “A glória das Cruzadas”

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