Tu viu o título e já pensou que era uma matéria falando mal da igreja, não foi? Lamento desaponta-lo adorador de teoria da conspiração. Mas, o que você irá ler aqui (isso se você já não tiver desistido do texto, pois o que você busca é a confirmação de suas narrativas e não a verdade), são alguns exemplos de santos negros que passaram pela escravidão e mesmo assim não abdicaram da fé.
São Raimundo Nonato

Raimundo dedicou-se à ordem de Nossa Senhora das Mercês. Naquele tempo, a ordem religiosa tinha uma missão: libertar os cristãos que tinham sido presos e escravizados pelos muçulmanos (mouros). Ele foi enviado numa missão na Argélia onde conseguiu a façanha de libertar 150 cristãos. Não apenas consegui a liberdade deles mas também garantiu seu retorno até suas famílias. Sua dedicação era tão grande que quando ficou sem dinheiro, ele se ofereceu em troca. Apesar das torturas e humilhações, ele manteve-se firme na evangelização. Mesmo escravizado ele continuo a pregar o evangelho a muitos cristãos e até mesmo consegui converter alguns muçulmanos. Isso atraiu a ira das autoridades que resolveram perfurar a sua boca e prende-la com um cadeado para que ele não falasse mais. Porém, foi em vão, mesmo em silêncio, o testemunho de paz e confiança eram um prova de fé.
Santa Josefina Bakhita

Aos nove anos ela foi abruptamente sequestrada por dois homens que lhe apontaram uma arma. Eles a levaram e a venderam como escrava. Durante quase 10 anos, ela sofreu muitas torturas e abusos que eu prefiro nem mencionar. Posteriormente, acabou sendo vendida ao vice-advogado italiano Callisto Legnani que a levou para a Itália. Em 1884, foi vendida para Turina Michieli de Veneza. Enquanto a sua ama viajava, ela ficou com as irmãs Cannossianas e depois recusou-se a deixar o convento. Um tribunal decidiu que ela nunca tinha sido escravizada legalmente, por isso foi libertada. Recebeu o Batismo com o nome de Giuseppina Margherita Fortunata. Também recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão e juntou-se às irmãs Cannossianas.
Papa São Calisto
Ele foi encarregado da administração de um negócios que acabou fracassando. Ao ser obrigado a idenizar o patrão ele decidiu fugir. Porém, foi encontrado e levado à ilha da Sardenha onde foi punido com trabalhos forçados (obrigado a girar as rodas de um moinho) e a flagelação. E o que parecia ser uma terrível sina tornou-se o ínicio de uma vida nova.
Foi como escravos que ele viu como a fé ajudava os escravizados a suportarem o sofrimento. Após ser liberto foi ordenado diácono.
Com a morte do Papa Zeferino, o clero e o povo elegeram Calisto para substituí-lo. Ele era misericordioso com os pecadores e dizia: “Todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas penitências”. Foi espancado e martirizado durante um confronto entre cristãos e pagãos em 223 d.C.
Venerável Pierre Toussaint

Nasceu escravo no Haiti. Após uma revolta de escravos em 1787, a familia de seus donos fugiu para nova York e levou ele. Ele tornou-se um famoso pelas suas obras de caridade e pela profunda fé católica que demonstrava. Ficou conhecido por assistir missa na mesma catedral todos os dias durante 66 anos.
Após ganhar a liberdade com a morte de sua dona, fez fortuna e conseguiu apoiar inúmeras obras de caridade e comprar a liberdade de outros escravos.
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